terça-feira, novembro 30, 2004

12. "A Oeste Nada de Novo, o Blogue da Periférica"


"POR QUEM OS SINOS DOBRAM, Os Meus Livros"
Periférica, N.º11(Outono 2004)


(...ainda a propósito do recém reaparecimento da revista "Os Meus Livros")

"Carta Aberta" ao Sr. Director Rui Ângelo Araújo da revista Periférica:

Pesquisava, eu, assuntos relacionados com a revista "Os Meus Livros" e o seu recém reaparecimento nas bancas quando me deparei com o Blog da Periférica.
Tendo lido algum dos textos aí editados resolvi-me, não a enviar um e-mail "bajulador" mas sim simplesmente a dizer que a nomeada revista ("Os Meus Livros") até pode não fazer falta a Portugal... nem livros aos portugueses mas então não farei eu parte da massa humana que forma o nosso país. Digo isto porque, durante os meses que decorreram entre Maio e Novembro, inúmeras foram as vezes que inquiri os vendedores, nos quiosques lisboetas, sobre o seu paradeiro para então, quando já a julgava perdida, a reencontrar numa pequena loja do Centro Comercial Alvaláxia.
Recentemente, como muitos dos portugueses, também eu me rendi ao fascínio dos blogs e me transformei numa blogger em fase embrionária.
Com efeito o reencontro com essa companheira de longa data serviu de mote a um dos textos editados no Exercícios de Escrita e assim foi, porque na realidade ainda existem portugueses e portuguesas (como diria o político) a quem fazem falta (...muita!) mais que diários desportivos ou revistas vulgarmente apelidadas de "cor-de-rosa".

"Poderão os setenta mil exemplares gratuitos e a forte campanha publicitária prometida pela editora acabar com a indiferença? Tocarão desta vez os sinos, não a finados, mas aleluias?" Rui Ângelo Araújo

Assim o espero, pois se atendermos a que, em Portugal, o nível de iletrados é cada vez maior e os níveis de leitura assumem proporções catastróficas constataremos que a revista "Os Meus Livros" não só é um importante instrumento de divulgação literária como se assume como um forte incentivo à leitura. Espero, também, que contribua para compensar a dificuldade económica que o mercado livreiro enfrenta e ao qual não é muitas vezes permitido a divulgação adequada aos pequenos/grandes tesouros que vão sendo colocados nas bancas.

Como referi inicialmente este não é um e-mail bajulador... mas uma mera opinião pessoal, um grito de Ipiranga ou simplesmente um desabafo de quem sente o fascínio mágico de continuar
a folhear as páginas de um bom exemplar literário!

Até sempre,

Athena

1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigado por Blog intiresny