sábado, julho 14, 2007

126. Outro ser...


Olho para lá da Avenida
Onde mais que rio há vida
E no compasso das horas sonho…
Absorvida pela doçura do momento
Em que carrego dentro de mim
Algo mais que me dá alento…
Deixo-me levar pelo sentimento.
E se as palavras se soltam num dialecto,
Que não compreendes,
Que dificilmente entendes…
O erro é meu,
Não teu!!
Passou tanto tempo,
Talvez até de mais mas…
Nunca é tarde!!
Quero abraçar esta sensação…
Que já sinto entre os braços,
Que tanto me faz delirar
De tanto que arde…
E redescobrir a cada passada
Aquele sentir tão doce…
Porque nunca o esqueci,
Nem sempre o mereci,
Mas sempre aqui esteve!!
Ele!!O velho sonho,
De que a vida é assim…
Um livro que se lê devagarinho…
Mas com carinho…!!
E se agora não desisto,
Se chegou a hora em que insisto
Que a página não está em branco…
É porque de todas as frases escritas
Nenhuma faz mais sentido…
Do que aquela que é sussurrada neste banco…
E desenhada sem outra pressa…
Que não seja conjugada
na primeira pessoa… do plural!

Olho… olho para lá da Avenida
na harmonia completa… do Ser
Sem receio…

2 comentários:

A. Pinto Correia disse...

A recordar?!
Beijinhos, Maria

Maria disse...

:)
Para já... estava mesmo só a escrever, divagar e a imaginar... mas recordar também é bom.

Um beijinho

M

P.s.
Também tenho andado a folhear velhos cadernos e a recuperar textos... :)